Memorial da Aepan-ONG

Diretor Cultural Aepan-ONG - Airton Engster dos Santos



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Morre Antônio Carlos Porto - 2006 recebeu Título de Honra ao Mérito

Morre Antônio Carlos Porto - 2006 recebeu Título de Honra ao Mérito 

Em 05/06/2006 Antônio Carlos Porto recebia homenagem na Câmara de Vereadres de Estrela.

Jornalista foi homenageado pela Câmara conforme proposição do vereador Paulo Floriano Scheeren (PPS).

Morre Antônio Carlos Porto - Prêmio ARI de Jornalismo 1967

Morre Antônio Carlos Porto - Prêmio ARI de Jornalismo 1967
Morre Antônio Carlos Porto - Prêmio ARI de Jornalismo 1967
Morre Antônio Carlos Porto - Prêmio ARI de Jornalismo 1967
Ele deixa a mulher, Eva, que foi radioatriz e adotou o nome artístico de Jane, e três filhos: Antonio Carlos Porto Júnior, Ernani e Evelise. Tinha quatro netos e duas noras. Segundo parentes, Portinho era o churrasqueiro oficial da família e estava sempre feliz.

Homenagem - Memorial da Aepan-ONG
Airton Engster dos Santos - Diretor Cultural

Morre estrelense Antônio Carlos Porto

Morre estrelense Antônio Carlos Porto
Morre estrelense Antônio Carlos Porto

Antônio Carlos Porto

Nascido em Estrela ( RS ), no dia13 de abril de 1930, Antônio Carlos Porto, o "Portinho", como é carinhosamente chamado pelos colegas, foi um dos grandes comentaristas esportivos que o rádio gaúcho conheceu. Iniciou sua carreira no rádio por acaso, na Rádio Alto Taquari, de Estrela, fundada por Arnaldo Belvê. Entrou lendo a publicidade da emissora, na função de " speaker ". Logo, Porto começou a trabalhar como locutor, apresentador, redator. Acabava fazendo praticamente tudo na rádio do interior.

Em 1952, veio para Porto Alegre com a intenção de estudar, já havia feito o ginásio e o curso de técnico em contabilidade. Chegando à capital, seu grande amigo, Ênio Mello, então comentarista esportivo da rádio Gaúcha, PRC2, o convidou a conhecer o jornal "A Hora" , embrião da atual Zero Hora, pois lá havia uma vaga para contabilista. Ao chegar, foi convidado por Samuel Madureira Coelho a escrever sobre esporte para o jornal, já que tinha sido excelente ponta-direita no Estrela e tinha jogado também no 14 de Julho, de Livramento, ao servir o exército, em 1948.

Começou como cronista esportivo, cobrindo uma partida em que jogavam o Internacional e Grêmio Esportivo Renner. Logo começou a fazer jornalismo, em 1954. Depois, foi para a Caldas Júnior, trabalhar na Folha Esportiva. Saiu do jornal A Hora, de 1957 para 1958. Começou sua carreira no rádio entre 1954 e 1955, quando cobria as férias dos locutores titulares na Rádio Gaúcha, e na Rádio Difusora, PRF9. Em 1958, convidado por Guilherme Sibemberg, foi para a radio Gaúcha como comentarista de futebol, já que Ênio Mello havia passado para a Farroupilha. Como todo bom radialista,Porto conhece casos pitorescos que envolvem a atividade, rica em histórias divertidas.

Mendes Ribeiro saiu da Gaúcha para a Guaíba e o convidou para acompanhá-lo, como comentarista e repórter. Porto foi um dos pioneiros da Guaiba, onde ficou até 1960. Depois disso foi para a Farroupilha e Difusora. Conheceu os grandes nomes do Rádio. Em 1967, voltou para a Guaíba, onde ficou até quase 1990, um pouco antes da Caldas Júnior entrar em crise. Depois disso, praticamente encerrou as atividades em Rádio, continuando a escrever somente para a Radiobrás, onde entrou por intermédio de um concurso público.

Antônio Carlos Porto também atuou como presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS de 1968 a 1971, e foi, também presidente e fundador do Sindicato dos Radialistas do RS, de 1973 a1980 Nesse tempo, enfrentou várias dificuldades em função do regime ditatorial que vivia o país. Fez o curso de Direito e até trabalhou um período na Justiçal do Trabalho.

O jornalista e radialista Antonio Carlos Porto, o Portinho como era conhecido, de 81 anos, morreu na noite desta terça-feira, vítima de um câncer de face. Portinho estava internado no Hospital Bruno Born, em Lajeado.

Fica a homenagem do Memorial da Aepan-ONG ao grande estrelense Antônio Carlos Porto que fez história no Rádio do Rio Grande do Sul.

Airton Engster dos Santos - Diretor Cultural

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia do Rádio e da Radiodifusão - 21 de setembro

Padre Landell de Moura - Inventor do Rádio
Primeiro Rádio - Invento Padre Landell de Moura

No dia 21 de setembro comemora-se o dia do rádio e da radiodifusão, e aproveitamos para relembrar do inventor do rádio, Padre Landell de Moura. 

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) emitiu, no dia 21 de janeiro, um selo e um carimbo, em comemoração aos 150 anos de nascimento do padre Roberto Landell de Moura, inventor do Rádio. 

Grande parte dos livros de História traz o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi como o inventor do Rádio com sua demonstração pública em 1874, em Bolonha (ITA), mas dois anos antes, o padre Roberto Landell de Moura, na cidade de São Paulo, já havia feito o experimento de transmissão radiofônica com sucesso. A transmissão do padre Landell pode ser ouvida a oito quilômetros do local do experimento. 

Sua invenção recebeu três patentes, nos Estados Unidos e aqui no Brasil, mas mesmo assim, o nome de Marconi é que ficou imortalizado. 

Há um movimento na internet (Movimento Landell de Moura – MLM) que pede o reconhecimento do padre como verdadeiro inventor do Rádio. Além do MLM, o senador Sérgio Zambiasi, solicitou o Congresso Nacional que inscreva o nome de Landell no Livro dos Heróis da Pátria. 

História 

Aos 17 anos, Roberto Landell saiu de Porto Alegre, sua cidade natal, e foi estudar Teologia, Física e Química em Roma. Na sua volta ao Brasil, o padre Landell compartilhou experimentos científicos com o imperador Dom Pedro II. 

Padre Landell foi pároco em Campinas e em São Paulo, onde realizou, em 1872, a primeira transmissão de Rádio da história. 

Landell morreu de tuberculose, no anonimato, com 67 anos de idade.

Hoje milhares de rádios existem no Brasil levando alegria, entretenimento e informação, aproveitamos aqui para relembrar de programas que marcaram épocas nos tempos áureos da comunicação de rádio tais como: Roquete Pinto, (fundador da primeira emissora de no Brasil) repórter Esso, as radionovelas, os narradores de futebol que serviram de exemplo para muitos como: Waldir Amaral, Jorge Cury, José Carlos Araujo, Osmar Santos, aqui no Vale do Taquari posso destacar: Alexandre dos Santos, Lauro Schmidt, Luiz Carlos Freitag, Luiz Fernando Wagner, João Pedro Stack, Paulo Rogério Tavares, Flávio Sá, Paulo Rogério dos Santos, Fabiano Conte, Ricardo Dreyer, Adauto de Azevedo, Milton Fernando entre outros.